BI, ter ou não ter: esta não é mais a questão


Ter informações gerenciais está longe de ser o principal desafio das empresas.

O processo decisório sempre foi um ponto crítico nas empresas e, talvez, nunca tenha sofrido tanta evolução como nos últimos anos. A crescente competitividade no mundo nos negócios tem encurtado, cada vez mais, o tempo de resposta das organizações em vários aspectos: gestão de pessoas, investimentos, estratégias de mercado, equilíbrio de ações, reposicionamentos de marca e outros. Todos estes aspectos demandam a exaustão e a exatidão de uma série de dados, que precisam gerar informações que suportem até as mais complexas tomadas de decisão.

Transformar dados em informações é apenas o início do desafio deste moderno mundo corporativo. É preciso ainda garantir que estas informações permeiem a companhia, na medida certa e para o público adequado, sem mais e nem menos. Em muitos momentos, é importante que os números falem por si só e ainda delimitem as interpretações desejadas, especialmente com relação a informações estratégicas. Com objetivos como este, os BIs (abreviação traduzida de “negócios inteligentes”) passam a ser ferramentas indispensáveis, se propondo a fazerem uma ligação concreta dos desafios corporativos, através de uma comunicação por métricas.

No entanto, a criação de BIs consistentes e robustos é apenas o primeiro passo para uma gestão eficiente. Em meio ao turbilhão de vetores comuns ao dia a dia executivo, os números precisam se apresentar de forma simples e amigável, capazes de quase zerarem o tempo entre a análise e a tomada de decisão nas mesas de reunião.

Mas as diretrizes traçadas pelo board precisam fazer sentido para toda a organização. As estratégias corporativas, que se desdobram nos planos tático e operacional, são tangibilizadas pelas metas coletivas e individuas, traduzidas por indicadores de desempenho. Estas metas, se bem escalonadas, criam objetivos e geram comprometimento e engajamento, sendo verdadeiras alavancas de resultado.

A expressão “gestão à vista” não perderá força neste contexto, mas certamente também precisará evoluir, pegando carona nas tendências mais atuais da comunicação social, como lay out, velocidade e acessibilidade, incluindo a mobilidade e a versatilidade. As informações precisam estar sempre à mão, com o mínimo de exportações e manipulações, e numa velocidade superior à de um envio de e-mail.

Esse desafio envolvendo precisão, consistência, dinamismo e escalabilidade das informações gerenciais ainda possui outro fator não menos importante: precisa ser coadjuvante no pareto de custos e investimentos da planilha financeira. Em outros tempos, o baixo acessos às ferramentas especializadas, o longo tempo de desenvolvimento e o alto custo tecnológico eram comumente usados como justificativas de insucessos dos painéis de KPIs empresariais. Em outros tempos...

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